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"Sãos"

  • Foto do escritor: Natalia Sofia
    Natalia Sofia
  • 28 de nov. de 2022
  • 1 min de leitura

¹“Paulo, Paulinho, Paulão,

Que de tantos virou até ‘São’,

Deixa-me em versos poder exaltar”


Tão bela

Tão abençoada

Tão rica

Tão diversa


SP e o jeitinho paulista

Os postes que grudam os dedos e anunciam telefones ao acaso

O concreto frio que esquenta o coração de tão artístico

Os arranha céus que nos apequeninam e trazem as nuvens ao peito


A tão bela São Paulo onde não se anda desacompanhada

Você junto a sombra da sua consciência

Você com consciência da sua vulnerabilidade

O lugar onde todos se amam e enxergam os demônios sedentos


Onde a arte é exaltada e deletada das ruas; Raspada dos mármores. Onde todos detêm a verdade absoluta; Mesmo não sendo alfabetizados Ah minha SP, queria gritar a todos minha paixão a ti; Ah minha SP, queria gritar a todos que essa frieza tem durado tempo demais. A SP dos privilegiados, não se dê tanto valor; A SP dos “desvirtuados”, não desista de brilhar.

*¹ trecho retirado do poema "Paulos", Andrea Alfonso Brogini - Arquiteturas poéticas


-Natalia Sofia

 
 
 

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