top of page
Buscar

° Primeiro grau da abstinência - Realidade °

  • Foto do escritor: Natalia Sofia
    Natalia Sofia
  • 28 de nov. de 2022
  • 3 min de leitura

O sentimento de tristeza é o ó né

Eu gosto de dizer que assim como a felicidade, a tristeza é um sentimento passageiro. Mas nada me tira da cabeça que estou morrendo... obviamente estou morrendo, todas nós estamos, mas perece que só sinto minha vida escapando como areia pelos meus dedos quando estou triste ou decepcionada


"- Que tipo de droga é essa?

- Essa é felicidade... alucinógena"


"...Um governo que quer acabar com o crack

Mas não tem moral para vetar comercial de cerveja"


Tento nem pensar nisso, a predestinação, o determinismo, os estigmas de uma sociedade. Agostinho dizia que, o mal não tem realidade metafísica, isto é, o mal como entidade não existe, o mesmo só vem a tona quando nós fazemos com que o bem se ausente, ou, para ser mais precisa, o mal não é algo que foi criado – o mal é o “não ser”

Me pergunto se Agostinho acreditaria em suas próprias palavras depois de um "jet" pela linha "vermelha, azul, rubi"... ou depois de ouvir pedras amarelas ou Lebron James "Já ouviu falar de Lúcifer? Que veio do inferno com moral

Aqui na zona oeste, ele é mais um, comendo rango azedo, com medo do enquadro, ódio de policial Com ódio do estado, será que vai ter Natal"


Liberdade, livre árbitro, todas essa merdas que eles chamam de ser livre para escolher


Ontem eu vi um artista, um irmão, um tecelão, era como um transe em câmera lenta, eu via a alma do tecelão em cada ponto de crochê, mas a visão era triste, o abutre em suas costas com a foice e a mão estendida sorria como um sádico e puxava a sombras do tecelão, puxava o que logo entendi ser o resto de vida do homem que olhou para os lados e percebeu estar no chão sujo da Barra funda... Ele lamentou o fim


Ontem eu vi uma família, duas garotas, mamãe e papai. Uma das meninas girava no que restava de uma cadeira giratória e a outra sorria como uma criança de 5 anos deveria sorrir, papai estava rodopiando com ela, e lá estava ele, no fundo da imagem que poderia e deveria ser linda, o abutre, rondando sádico, sádico, sádico, as crianças arrastavam o pé no chão, os quatro dividiam um espetinho de carne, preferi imaginar que era o café da tarde, mas os olhos vítreos de mamãe explicava as entrelinhas do fim do contrato.


Imagino que o ódio não ajude ninguém, mas é a velha questão, não ser capaz de sentir nada é ainda mais assustador e me torna mais um deles

Para os abutres, eu não acredito que haja liberdade ou saída dessa merda para vocês, é a ausência de bem? haha piada, vocês são as mais puras encarnações do mal

"nas linhas de trem como se fossem ratos

Se fosse o seu filho, o que você faria?"


Nós renasceremos como Canudos, como os jovens de 2016, renasceremos como "Women’s Liberation Movemen" em 1968 e exércitos rivais se curvaram


Nós cansamos de vocês sádicos dissimulados


Referencias: Pedras Amarelas - LEALL e Tarcis

Lebron James - Big Bllakk

Djonga - Deus e o Diabo na terra do sol

Criolo - Duas de cinco

Um dia comum de jet na Barra funda ou qualquer outro canto com corpos encardidos feito sangue de barata


-Natalia Sofia

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo
°Ninguém sabe °

O que é a vida? Acredito que essa pergunta já foi lida tantas vezes quanto o vento soprou ou o Sol nasceu; E foi respondida tantas vezes...

 
 
 
° Meu pezinho de tomate °

Uma vez eu plantei um pé de tomate Mas meu vaso era pequenininho Uma vez eu plantei um pé de tomate Mas só regava às vezes Uma vez eu...

 
 
 
° A carta de quem se salvou °

As pessoas se acostumam ao estar triste E é terrivelmente triste aceitar ser triste Mas é tão confortável ficar lá quietinha, parada A...

 
 
 

Comments


Mochilão Literário - Uma viagem com o vento

Como foi sua experiência? deixe seu comentário!

Instagram: @naat_narte

E-mail: natalia2006spl@gmail.com 

©2022 por Mochilão Literário - Uma viagem com o vento. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page